Essa semana sa\u00edram os dados que mostraram quedas dram\u00e1ticas da atividade econ\u00f4mica no segundo trimestre nos EUA e Zona do Euro. Queda de 33% nos EUA e Zona do Euro teve queda de 12% no PIB. Era uma not\u00edcia ruim esperada.<\/p>\n
Em compensa\u00e7\u00e3o, indicadores antecedentes econ\u00f4micos de frequ\u00eancia mais alta tiveram desempenho positivo em julho conforme esperado. Evidenciando uma retomada econ\u00f4mica forte hoje em andamento. Durable good orders subiu 7,3% no m\u00eas nos EUA. IFO na Alemanha que me de expectativa para as condi\u00e7\u00f5es econ\u00f4micas no futuro superou o patamar Pr\u00e9 Covid. Os \u00edndices que medem o sentimento dos compradores na China vieram acima de 50 o que sinaliza crescimento econ\u00f4mico.<\/p>\n
A infla\u00e7\u00e3o, por sua vez, segue muito baixa na Europa e EUA. Nos EUA deflator PCE veio -1,9% no segundo trimestre, trata-se de importante defla\u00e7\u00e3o. Na Europa a infla\u00e7\u00e3o segue bem pr\u00f3xima de zero. Com isso o espa\u00e7o continua enorme para banco centrais continuarem muito acomodat\u00edcios como Powell, presidente do Fed (BC americano) disse que ir\u00e1 fazer nessa quarta feira.<\/p>\n
Olhando para a quest\u00e3o epidemiol\u00f3gica, vimos essa semana que a curva de novos casos de COVID nos EUA parou de piorar, no entanto, as mortes subiram um pouco. A Calif\u00f3rnia melhorou bem tanto casos, quanto \u00f3bitos. Por outro lado, a Florida teve alta no \u00f3bitos, mas novos casos pararam de subir. Na Europa as curvas de COVID acomodaram para baixo tamb\u00e9m. Na China, a COVID reapareceu principalmente em Hong Kong, que imp\u00f4s novas restri\u00e7\u00f5es para frequ\u00eancia em bares e restaurantes.<\/p>\n
No Brasil, pela primeira vez temos uma a curva de \u00f3bitos de COVID apontando para baixo depois de semanas num plato acima de mil mortes di\u00e1rias. Outra surpresa positiva da semana foi o dado de emprego formal em junho, o CAGED mostrou perda de apenas 10 mil empregos no m\u00eas. A perda de emprego formal no ano foi um poco superior a um milh\u00e3o de empregos, um n\u00famero bem melhor que as principais previs\u00f5es mais pessimistas quando veio o impacto do COVID na economia.<\/p>\n
Ainda na economia, tivemos um dado bom de Investimento Estrangeiro Direto, entrada de quase 5 bilh\u00f5es de d\u00f3lares em julho. O n\u00famero ainda \u00e9 baixo, mas sinaliza o retorno do investimento. Tivemos tamb\u00e9m n\u00fameros da utiliza\u00e7\u00e3o da capacidade instalada da ind\u00fastria apenas 4 pontos percentuais abaixo do patamar que est\u00e1vamos antes do COVID. Por fim, a infla\u00e7\u00e3o continua vindo muito baixa o que deve abrir espa\u00e7o para um novo corte da SELIC na semana que vem. Acredito que o BC fa\u00e7a o \u00faltimo corte do ciclo levando a taxa para 2% a.a.<\/p>\n
Em resumo, a retomada continua e a infla\u00e7\u00e3o baixa permite que os est\u00edmulos fiscais e monet\u00e1rios continuem sendo aplicados mantendo esse momento de farta liquidez no Brasil e no mundo.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Essa semana sa\u00edram os dados que mostraram quedas dram\u00e1ticas da atividade econ\u00f4mica no segundo trimestre nos EUA e Zona do Euro. Queda de 33% nos EUA e Zona do Euro teve queda de 12% no PIB. Era uma not\u00edcia ruim esperada. Em compensa\u00e7\u00e3o, indicadores antecedentes econ\u00f4micos de frequ\u00eancia mais alta tiveram desempenho positivo em julho […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":285,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[5],"tags":[],"acf":[],"yoast_head":"\n