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Reflexões sobre Economia e Política: conheça o livro de Igor Barenboim

Igor Barenboim, renomado economista brasileiro, é uma referência na área. Com uma carreira profissional de sucesso, ele ocupou importantes cargos no governo e no setor privado. Entre as suas diferentes experiências, Igor atuou como secretário adjunto de política econômica, além disso, também foi Presidente do Conselho Fiscal do Banco de Investimento do Banco do Brasil e Superintendente da Tesouraria do Itaú-Unibanco.

A sua vasta expertise no âmbito econômico permitiu a elaboração do livro “Reflexões sobre Economia e Política”, que discorre sobre temas importantes na economia e política que enfrentamos recentemente, para assim, contribuir para o debate e elaboração de propostas para avançarmos como sociedade.

Confira aqui um pequeno teaser sobre o conteúdo.

Reflexões sobre Economia e Política

Esse livro endereça temas importantes na economia e na política que temos enfrentado recentemente com a intenção de contribuir para o debate e elaboração de propostas para avançarmos como sociedade. A crise financeira mundial de 2008 e a grande recessão brasileira de 2014-2016 abalaram companhias dos diversos segmentos e pessoas diferentes posições nas pirâmides etária e de renda. A crise mundial nos ensinou que o desenho de incentivos no mercado de trabalho e as inovações financeiras são facas de dois gumes.

Com a grande recessão brasileira aprendemos que as conquistas econômicas precisam ser preservadas na escolha do dia a dia. Não adianta achar que o problema está resolvido e que agora podemos gastar indiscriminadamente.

Para alguns acadêmicos e práticos da economia não há muita novidade nisso, mas toda crise é uma oportunidade, pois toda sociedade se dá conta de seus vícios. No entanto, quais reformas foram ou ainda devem ser levadas a cabo, e como devem ser conduzidas?

Outro fato relevante nas últimas décadas no Brasil foi o advento da credibilidade fiscal e monetária do país. Aqui nos trópicos se acreditou nos ensinamentos dos macroeconomistas, e pudemos começar a experienciar uma moeda estável que cumpre seu papel de unidade de conta, meio de pagamento e reserva de valor. Contudo, com essa etapa cumprida, todos os problemas, vícios e incongruências do país saíram do emaranhado de números inflacionários para as páginas dos nossos principais jornais. Dentre eles, a bomba-relógio previdenciária, a falta de moradias, a baixa escolaridade, as distorções tributárias e redistributivas.

As perguntas que ficam são: O que fazer, se os mais humildes não votam por educação? Como corrigir os défices previdenciário e habitacional? Será que a nova riqueza descoberta na camada pré-sal tem um papel? Será que o Bolsa Família é a pedra angular da assistência social, ou será que podemos emancipar nossa população com programas mais efetivos? Será que o arranjo tributário do país faz sentido: o que é federal não poderia ser estadual, e vice-versa? O que deve ser taxado renda, consumo ou investimento? E quanto às estruturas políticas do país, o que pode ser feito? Será que deveríamos ter um sistema de voto distrital, ou de lista fechada? Como otimizar nosso mercado de trabalho e a geração de empregos? Reduzindo a carga horária, ou implementando uma política de flexibilidade com seguridade social?

E quanto à política externa brasileira? O Mercosul faz sentido? Será que deveríamos atuar em situações como a do Haiti? Como deveríamos nos comportar, em se considerando a globalização cultural e o Axé Music? Será que estamos atrasados no combate ao aquecimento global? Será que é possível combater esse monstro? Como poderia ser feito? Como promover o crescimento econômico com base em ganhos de produtividade a partir de novas tecnologias?

As respostas a essas perguntas constituem o esqueleto de um plano de ação capaz de mudar e promover o desenvolvimento do nosso país. São as avaliações, os estudos e as reflexões sobre esses questionamentos o objeto deste livro. Espero que a partir desta leitura, você, leitor, seja capaz de se aproximar um pouco mais de muitas respostas.

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