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calcular a rentabilidade de carteira de investimento

Como calcular a rentabilidade de carteira de investimento

Ao fazer um investimento, a maioria das pessoas buscam fazer esse valor render mais. Porém, uma dúvida comum é sobre como calcular a rentabilidade de uma carteira de investimentos. A rentabilidade é a forma de acompanhar o retorno das suas aplicações. Além disso, é essencial compreender esse conceito para definir qual o melhor investimento para o seu perfil, afinal quanto maior o risco, maior a possibilidade de rentabilidade. Por isso, nesse artigo, revelaremos como fazer esse cálculo para os investidores que estão com essa dúvida. Continue lendo!

O que é rentabilidade de investimento?

Antes de tudo, é necessário compreender o que é a rentabilidade de um investimento. Podemos definir, de forma simples, que se trata do percentual que o seu investimento valoriza em relação a quantidade investida.

Vamos tomar como exemplo uma aplicação em renda fixa que garante 10% de rentabilidade ao fim de um ano. Investindo R$10 mil, você terminará o período com R$11 mil.

Porém, na prática, a rentabilidade é um pouco mais complexa do que apenas isso. Para saber como calcular a rentabilidade de uma carteira de investimento, é necessário compreender outros dois conceitos muito importantes: juros compostos e inflação.

Inflação

A inflação interfere diretamente no poder de compra e, por isso, tem impacto direto nos investimentos. Aquilo que você compra hoje com R$50 não é a mesma coisa que você comprava a 10 anos atrás, por exemplo.

Ela é, inclusive, um dos principais motivos pelo qual não devemos deixar o dinheiro parado debaixo do colchão. Muitos investidores começam aplicações justamente para superar a inflação e manter o poder de compra.

Juros compostos

Outro tópico essencial para saber como calcular a rentabilidade de uma carteira de investimento é o juros composto. Também conhecidos como juros sobre juros, os juros compostos são aplicações de juros sobre o valor inicial acrescido dos rendimentos acumulados.

A longo prazo, é como se fosse uma bola de neve, mas de forma positiva. O montante que você aplicou inicialmente vai crescendo em ascensão exponencial.

Como calcular a rentabilidade de uma carteira de investimento

Dito isso, você deve estar se perguntando, enfim, como calcular a rentabilidade de uma carteira de investimento. 

Em alguns casos, como nos ativos de renda variável, não é possível prever a rentabilidade. Porém, em outros, é possível ter uma ideia de quanto suas aplicações estão acumulando e quanto você poderá obter nos anos seguintes.

Como dissemos anteriormente, é necessário levar em consideração a inflação para calcular a rentabilidade. Além disso, também entram na conta impostos e taxas administrativas que, muitas vezes, as instituições financeiras não divulgam. Com isso em mente, é possível utilizar a seguinte fórmula para calcular:

Rentabilidade = (rendimento – impostos, taxas, inflação) x 100 ÷ valor investido

Calcular rentabilidade de investimento com juros composto

Considerando agora os juros compostos, é hora de conhecer outra fórmula, a de equação da rentabilidade. Ela é formada pelo valor investido, rentabilidade, tempo de investimento e o valor final. A fórmula é:

Valor final = valor investido inicialmente x (rentabilidade + 1) tempo

Vale ressaltar que os investimentos que rendem seguindo taxas como CDI (LCIs e CDBs) ou Selic (Tesouro Direto) apresentarão diferentes rendimentos a cada mês e ano. Portanto, eles são recomendados para aqueles que pretendem deixar o dinheiro aplicado a médio e longo prazo. Assim, é possível obter rendimentos mais próximos do oferecido pela corretora de investimentos.

Acompanhe o blog para mais dicas sobre economia

Com larga experiência no mundo corporativo e passagens pelo Ministério da Fazenda, onde atuou no Conselho Monetário Nacional e foi presidente do Conselho Fiscal do Banco de Investimentos do Banco do Brasil, e na Prefeitura do Rio de Janeiro, Igor Barenboim aborda em seu blog diversas dicas sobre economia.

Formado em economia pela PUC, mestre e Ph.D. em Harvard, atua como professor na Fundação Getúlio Vargas e tem dezenas de artigos publicados no Jornal do Brasil, O Globo e Valor Econômico.