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Evento com vices-presidente da Câmara e Senado abordam cenário político para 2022 e PEC dos Precatórios

Na última quinta-feira (02), a Reach Capital realizou evento especial com seus clientes, contando com as ilustres presenças do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM) e do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

O evento foi conduzido pelo nosso CEO, Marcelo Campos, e por seu sócio chefe e economista, Igor Barenboim. O objetivo foi discutir o cenário econômico do nosso país e o que podemos esperar da nossa economia para 2022, ano eleitoral, e o impacto da PEC dos Precatórios no orçamento da União.

Em relação à PEC aprovada pelo Senado com alterações que foram enviadas novamente à Câmara dos Deputados, a fala foi de acalmar o mercado acerca do impacto da credibilidade do governo no cumprimento de sua meta fiscal.

Os políticos garantiram que há uma força tarefa para que o texto chegue a um consenso entre as duas casas, de modo a preservar o direito dos credores sem que interfira no pagamento do Auxílio Brasil, novo programa social lançado pela União em Novembro e que irá pagar R$ 400 para famílias de baixa renda a partir de dezembro de 2021.

De acordo com a proposta, a PEC abrirá uma folga de R$106 bilhões no Orçamento para 2022. Outro ponto de discussão é a desoneração da folha de pagamento dos 17 principais setores da economia, projeto em andamento no Senado.

Cenário presidencial

Outro assunto discutido durante o evento foi a sucessão presidencial marcada para 2022, em que já temos pré-candidatos, como o ex-presidente Lula, João Dória, Sérgio Moro e o candidato à reeleição Jair Bolsonaro.

Questionado sobre a condução do presidente Bolsonaro, o deputado Marcelo Ramos vê que o presidente aderiu totalmente ao presidencialismo de coalizão na segunda metade de seu governo sem resultados mais eficazes do que no primeiro biênio de mandato.

Ramos acredita que o nome de João Doria, aprovado nas prévias do PSDB, tem força para crescer, mas o partido em si sai por baixo depois das confusões no processo de votação e divisões entre Dória e Eduardo Leite.

O deputado também acredita que Moro, candidato pelo Podemos, sucumbirá à política se assumir a cadeira do Executivo e terá dificuldades para manter a sua agenda anticorrupção. “caso eleito, Moro também sucumbiria à política, assim como Bolsonaro”

Por fim, acredita que a grande dúvida é sobre como o ex-presidente Lula irá se colocar, como candidato pela esquerda ou Centro. “Seu vice irá indicar isso”.